quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pedalando pela Paulista com o mini-cidadão

A noite estava linda e eu resolvi fazer um passeio com meu filho de bicicleta.

Pensei em ir ao Parque Villa-Lobos, perto da minha casa, mas o parque já estava fechado ( sim, ele fecha as 18 hs no inverno).

Já estive lá conversando com alguém da administração e ouvi exatamente o que esperava: não tem iluminação nem segurança suficientes. Vi que não adiantava argumentar e saí frustrada.

Pensei no Ibirapuera, mas é longe. Em noites de verão já fui até lá, eu na minha bicicleta e ele na dele, mas demoramos um tempão pra chegar e confesso que foi bem cansativo, mesmo sendo muito divertido.

Voltamos de metrô, mas tivemos que compartilhar uma parte da rua com os carros e não me senti muito segura.

Então dessa vez esperei as 20:00 e subimos ate o metrô pra entrarmos no horário permitido para bicicletas ( 20:30). Optei em não levá-lo na bicicleta dele por não me sentir segura na hora de atravessarmos ou compartilharmos algumas vias na volta pra casa.













domingo, 24 de junho de 2012

Como ser um mini-ciclista na cidade feita pra carros.

Pedalar com uma criança em São Paulo não é tarefa fácil.
Ninguém disse que seria. Né?
Hoje escolhemos o minhocão como nosso destino final.
Para isso percorremos um longo trajeto ( que não seria tão longo se conseguíssemos pequenas modificações na cidade) até chegarmos no metrô.
Primeiro obstáculo: a escadaria da praça.
Caso não fizéssemos essa opção, teríamos que pegar uma subida com calçadas estreitas e esburacadas.
Então fiz um revezamento: carregava a minha bike e depois a do meu filho.


Subimos um pouco mais até chegar numa rua bem movimentada, em que fomos pedalando. Eu pela rua, ele pela calçada. O problema é que em todos os cruzamentos ele tinha que descer da bike pra atravessar. Em nenhum tinha guia rebaixada.

Alguns motoristas são mais gentis quando percebem que há uma mãe com uma criança tentando fazer um malabarismo desses pra atravessar a cidade, então muitos pararam pra pudéssemos atravessar com segurança.

Chegando perto do metrô, uma boa surpresa:

Não sei o que significa, mas na dúvida fomos por lá...
Segundo o jornaleiro, quem colocou foi um morador de um prédio da rua. Eu já queria pintar umas bicicletinhas no chão pra ver se isso funciona como uma ciclofaixa...

No metrô eu confundi: achei que as bicicletas eram permitidas na descida das escadas rolantes e na verdade são na subida... O Gabriel bravamente desceu segurando sua bike atrás de mim, e foi tudo bem.

Quando chegamos lá embaixo ele pediu ajuda a um funcionário do metrô, que prontamente se dispôs a colaborar. Aí me contou que também era ciclista! E me explicou, como ciclista e funcionário do metrô, porque a bicicleta só é liberada nas escadas rolantes na subida: " se a escada trava e para, o risco de acidente é menor. Na descida encavala tudo".


Depois perguntou se precisaríamos de ajuda na próxima estação. Nos deu o mapinha do metrô. O Gabriel adorou!

"Na linha amarela é tranquilo", ele disse. "Tem esteira rolante."

Mas a esteira vai até um certo ponto, depois tem uma escada, e não dá pra pegar a fixa porque tem um elástico no corredor, que não te deixa passar pro outro lado. Então, fomos praticamente obrigados a descer a escada rolante de novo...



Fomos até a República pela linha amarela.

Descendo na República perdemos o metrô para a Marechal Deodoro, porque fomos pro lado errado. Custa ter uma sinalização explicando em qual lado é o vagão de bicicletas?
Uma hora e meia depois estávamos chegando no destino final.

Fazendo o revezamento. Uma bike espera a outra.

Depois de termos perdido o metrô porque erramos o lado do vagão.
O fato é que se tivessem alguns pequenos detalhes que funcionassem na nossa cidade, nós poderíamos ter economizado metade do tempo.
Rebaixamento de guia em todas as calçadas, uma boa sinalização e canaletas nas escadarias do metrô por exemplo. Detalhes que não custam caro, mas que fazem toda a diferença.














terça-feira, 5 de junho de 2012

1,5m

Gabriel indo pra escola de carona com os amigos e uma manifestação dos estudantes da USP ocupava as ruas do bairro.
O trânsito ficou parado por um tempo, quando o Gabriel falou:
- Sacanagem, minha mae nem avisou a gente sobre essa manifestação
- Mas ela nao devia saber - disse a mae do amigo
- Ela sabe sim, ela sabe de todas as manifestações.
E o amigo:
- O que é uma manifestação?
- Ah! é assim quando a gente sai na rua pedindo 1,5m. sabe?

bike party

Gabriel na bike party.






Filho, vamos enfeitar a bike pra "bike party"?
e cinco minutos depois, surge o mini-cicloativista:
-mãe, o meu cartaz tá pronto!




quinta-feira, 24 de maio de 2012

volta da escola de bike

hoje minha mae foi me buscar de bike na escola.
a genti pasou na marginal mas nao pedalamos na ciclovia porque ja estava fechada.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Derivado...

Meu filho sai comigo e sempre questiona assuntos sobre a cidade. Não sei se ele anda prestando muita atenção nas minhas observações, mas o fato é que achei que seria legal ele ter um espaço pra falar sobre isso.
Criei esse blog pra ele escrever ou para que eu possa registrar suas observações.
Tentei registrar como "derivado", mas não consegui. 
Então ficará mini-cidadão.
Bem vindo mini-cidadão!